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Desabafo do proletariado sobre o deslocamento!

Como chegar no trabalho no horário? Qual é o segredo dos paulistas? Se existem condições financeiras de ter um carro não é suficiente! Ao sair do estacionamento já encara o transito enlouquecedor que faz parte da rotina de São Paulo. Quando se consegue finalmente encarar as marginais (agora reformada com faixas extra e etc), vem a segunda parte da desgraça: os motoboys! Baralho! Basta você ligar a seta para trocar de faixa que escuta a sinfonia das buzinas lhe dizendo “agora não, eu vou passar! Tenho prioridade! Estou atrasado!” Porra, eu também estou atrasada e ainda que você caia, seja atropelado,ou morra, você sairá do transito lento primeiro que meu carro! Mesmo que seja na ambulância ou no saco preto!
Por que eu tenho que me preocupar com a vida deles? Por que? Se meu carro bater numa moto terei uns riscos ai, uma pára-choque para trocar, um funileiro pra pagar e… uma pensão alimentícia vitalicia para o vagabundo que não me deixou passar. E a culpa é de quem? Da legislação de tráfego que não puni as atrocidades que esses amigos fazem no nosso dia a dia.
Ufa! Chegou na empresa e agora precisa arrumar um lugar para estacionar o carro. A não ser que sua empresa tenha a cultura (e por que não dizer: bom senso) de garantir um estacionamento para os funcionários que não utilizam vale transporte, esse será outro problema. Flanelinha, mendigos, folgados…enfim! Todos querem o seu dinheiro! A rua deixou de ser pública: eles a privatizaram sem o nosso consentimento. Fazer o que? Parar no estacionamento que lhe cobra R$ 10 ou R$ 20 apenas para sorrir para você!

Se opta ou necessita do transporte público, fudeu! Além de todos os itens descritos acima (sim, ônibus também mata motoboys!), terá que encarar um verdadeiro teste de resistência semelhante ao de um reality show.
1.Argumentação: como convencer os demais trabalhadores e o motorista do ônibus que você precisa subir no veiculo também;
2.Equilíbrio: é hora de surfar na porta do ônibus. Muita emoção e batimentos cardíacos acelerados;
3.Auto-controle: criança chorando, mulheres fofocando, homens discutindo futebol e o que é melhor : adolescentes ouvindo funk (“é o pente, é o pente é o pente, é o pente” um pancadão de colocar medo) no último volume do celular que, provavelmente, não veio com fone de ouvido;
4.Resistência física: dois ou mais corpos no mesmo lugar. SIM! Isso é possível nos ônibus de São Paulo;
5.Raciocínio lógico: você está próximo ao destino final, como irá passar pela catraca?
As diferenças do percurso no transporte público para as provas dos reality shows são que quando chegar no seu trabalho, não haverá amigos e família sorrindo, gritando seu nome, te chamando de herói e você não sairá com um milhão e meio de reais na conta corrente. No máximo um chefe bravo e um desconto do atraso no holerit. 
Feliz é o capitão Hamilton (piloto do Águia Dourada) que, por andar de helicóptero, deve ser o único que sempre consegue chegar no horário em seu trabalho!

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